Preto no Branco

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Num artigo do Público online de ontem, a hipster Kathleen Gomes refere-se à mais recente edição dos Oscars como «uma celebração de uma Hollywood multirracial que não achou nenhum negro digno de nomeação», e que o que foi giro «foi ver os esforços de Hollywood para tentar corrigir ou distrair o público da falta de diversidade desta edição, tornando a questão ainda mais notória», queixando-se, a seguir, do facto de a cerimónia – que premiou um mexicano com três prémios máximos –, ter contado com 13 apresentadores negros, e ilustrando o texto com uma foto dos branquíssimos Common e John Legend (que ganharam o Oscar, depois de uma ovação, de pé, de toda a plateia) a cantarem, acompanhados por um coro de mais de cem negros.

Em suma, a menina Kathleen acha que o correcto teria sido a cerimónia mudar de nome para The Oprahs, apresentada por Whoopi Goldberg, e o filme Selma ter recebido todos os prémios, incluindo melhor curta-metragem documental. E eu acho que o Público devia ter mais juízo a escolher jornalistas.

Mas concordo com a parte da Whoopi Goldberg.




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